27 de agosto de 2013

Rosas


Como qualquer vegetal, a Rosa cresce a partir de algo menor que um broto. Deve ser regada, plantada em solo fértil e exposta à luz, de preferência solar, para que seja cultivada naturalmente, e cresça, até tornar-se a espécie que todos conhecem: uma belíssima flor, chamativa, que atrai animais polinizadores, que a ajudar-se-á a multiplicar. 
Contudo, nem tudo é belo. Uma Rosa, por mais bela que seja, seus espinhos aparecerão. Mas eles nada mais são do que proteções contra agentes externos, que a querem fazer algum mal ou predá-la. Porém, um espinho pode tornar-se ineficaz, se em excesso: os polinizadores não virão, e outros animais que dependem dela podem desaparecer.
Por fim, é necessário saber que nenhum ser vivo é eterno (por enquanto pelo menos). A Rosa é um ser vivo. 
Logo, não é possível a ocorrência de uma falácia ao dizer que a Rosa não é eterna. Naturalmente, um dia ela irá murchar, perder sua cor, cair suas pétalas e, por fim, morrer. A não ser que um predador tente cortá-la, talvez até pela raiz, e antecipe sua partida, por mais que uma sobrevida curta por um prazo de tempo indeterminado pareça viável.

Apesar disso, se foi bem cultivada, sempre será lembrada por sua beleza e força de sobrevivência na natureza. E mais: terá realizado a meta de multiplicar-se, para que outras Rosas apareçam, em outras cores, aparências e essências. Agora aquela cultivada em solo infértil, terá uma vida curta e improdutiva, deixada de canto e imperceptível a qualquer passante.

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