Como qualquer vegetal, a Rosa cresce a partir de algo menor que um
broto. Deve ser regada, plantada em solo fértil e exposta à luz, de preferência
solar, para que seja cultivada naturalmente, e cresça, até tornar-se a espécie
que todos conhecem: uma belíssima flor, chamativa, que atrai animais
polinizadores, que a ajudar-se-á a multiplicar.
Contudo, nem tudo é belo. Uma Rosa, por
mais bela que seja, seus espinhos aparecerão. Mas eles nada mais são do que
proteções contra agentes externos, que a querem fazer algum mal ou predá-la.
Porém, um espinho pode tornar-se ineficaz, se em excesso: os polinizadores não
virão, e outros animais que dependem dela podem desaparecer.
Por fim, é necessário saber que nenhum ser
vivo é eterno (por enquanto pelo menos). A Rosa é um ser vivo.
Logo, não é possível a ocorrência de uma
falácia ao dizer que a Rosa não é eterna. Naturalmente, um dia ela irá murchar,
perder sua cor, cair suas pétalas e, por fim, morrer. A não ser que um predador
tente cortá-la, talvez até pela raiz, e antecipe sua partida, por mais que uma
sobrevida curta por um prazo de tempo indeterminado pareça viável.
Apesar disso, se foi bem cultivada, sempre
será lembrada por sua beleza e força de sobrevivência na natureza. E mais: terá
realizado a meta de multiplicar-se, para que outras Rosas apareçam, em outras
cores, aparências e essências. Agora aquela cultivada em solo infértil, terá
uma vida curta e improdutiva, deixada de canto e imperceptível a qualquer
passante.
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